O segredo da felicidade segundo a ciência

Ser feliz não é comer o prato que você mais gosta ou gozar de uma vida plena e tranquila; a ciência mostra que a chave para a satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas e até mesmo arriscadas.

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?

Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos.

Quatro dicas da ciência para você perder peso

Fazer dieta não é bom: te deixa triste e mais gordo. Então para perder peso sem perder a alegria, a ciência entrega algumas dicas bem mais fáceis.

Pessoas Inteligentes

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia...

Como ELE pensa. Como ELA pensa.

Quase nunca se perde. Sabe para onde seguir e como conduzir seus pensamentos para chegar a um objetivo. Assim funciona a cabeça dos homens.

25 de janeiro de 2015

A possibilidade do multiverso

Será o nosso Universo só um entre uma multidão de outros, todos parte de um multiverso eterno?

É bom começar explicando esse título que, sem dúvida, deve parecer estranho aos não especialistas.

A ideia é que nosso Universo (com "U" maiúsculo) é só um entre uma multidão de outros universos, todos parte de um multiverso que pode ter existido por toda a eternidade.

Com isso, o que chamamos de Big Bang seria apenas o evento que marcou o início da nossa narrativa cósmica. Outros universos teriam os seus big bangs e as suas histórias.

Existem vários tipo de multiverso, mas todos têm essa característica em comum, de serem genitores de universos. Por exemplo, algumas teorias sugerem que as leis da natureza podem variar de região a região no multiverso. Nesse caso, diferentes universos poderiam ter diferentes leis da física. No momento, essas teorias são mais metafísicas do que físicas.

Em outras teorias, os diferentes universos têm as mesmas leis, mas as constantes da natureza (a massa e a carga do elétron, a massa do próton, a constante que determina a intensidade da força da gravidade etc.) é que variam.

Esta última hipótese vem da teoria de supercordas, a tentativa de construir uma teoria de todas as forças da natureza (são quatro ao todo), a chamada "Teoria de Tudo".

No momento, não temos qualquer indicação de que o multiverso possa existir. Ou, se existir, se poderemos determinar sua existência. É possível que exista apenas o nosso Universo e ponto final. Porém, se for este o caso, temos o problema de explicar por que esse Universo e não outro. Especialmente se levarmos as previsões da teoria de supercordas a sério e concluirmos que o multiverso é inevitável e que um número enorme de universos existe, cada qual com suas constantes físicas e, portanto, com uma física diferente.

Universos como o nosso são comuns entre eles ou raros? Como determinar isso?

Uma resposta óbvia é que, se nosso Universo não existisse, não estaríamos aqui nos perguntando sobre sua existência. Ele existe e pronto. Mas essa resposta não é muito satisfatória, pois estamos programados para buscar explicações finais, narrativas que justifiquem o começo, o meio e o fim de uma história.

É difícil imaginar algo que não tenha tido um início, como o temos nós e todas as formas de vida. Mais difícil ainda é imaginar que algo possa surgir sem uma causa inicial.

A existência ou não do multiverso, para que seja uma questão científica e não filosófica ou teológica, precisa ser determinada experimentalmente, por alguma observação.

No momento, existem tentativas de fazer isso, estudando o efeito sobre dois universos vizinhos que tivessem sofrido uma colisão no passado. Infelizmente, esses modelos ainda são bem simples, e está faltando muita coisa.

Um dos problemas que a ciência enfrenta com esse debate é a questão do infinito. Se teorias afirmam que o multiverso existiu e existirá para sempre, como comprovar isso? Mesmo com o nosso Universo e seu futuro: para determinar se ele existirá para sempre, precisaríamos de um experimento que durasse também para sempre.

A crise aqui vem da colisão entre conceitos como o infinito e as limitações concretas da passagem do tempo da qual a ciência, enquanto obra humana, prescinde.


Autor do texto: MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: goo.gl/93dHI

1 de janeiro de 2015

O universo no fundo da mente

Obrigado por trazer minha vida de volta.” A psicóloga Emma Seppala nunca ressuscitou ninguém, mas é isso que ela costumava ouvir logo depois de coordenar uma pesquisa na Universidade de Stanford sobre os efeitos da meditação em um grupo de veteranos de guerra com estresse pós-traumático. Em um artigo publicado em setembro no Journal of Traumatic Stress, ela relata como os níveis de hipervigilância, ansiedade e todos os outros distúrbios do sargento Brody, da série Homeland, diminuem com a meditação.
Médicos indicam a atividade com frequência cada vez maior. Com persistência, dá para se tornar um buda depois de algumas vidas. Mas nem é preciso esperar tanto assim. Mesmo no curto prazo é possível conseguir resultados como “maior concentração e melhora do humor”, diz a neurologista Melissa Castello Branco. 
A prática, que se tornou o foco da tradição budista há 2.600 anos, hoje já adquiriu outras formas. Depois da Segunda Guerra Mundial, era comum que americanos visitassem mestres zen, o que chamou a atenção dos membros da Geração Beat, que popularizou a filosofia budista nos anos 1960. Foi quando o estudo de religiões orientais se tornou comum nas universidades americanas.
Muitos deram uma visão mais pragmática à filosofia oriental, como o cardiologista Herbert Benson, da Universidade Harvard, um dos primeiros a estudar a prática ainda na década de 1960. A partir daí, a porteira das pesquisas sobre o assunto se abriu com o apoio do líder da tradição budista tibetana, o Dalai Lama. Em 2003, Sua Santidade participou de uma conferência no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (M.I.T) e emprestou seu nome ao Dalai Lama Center for Ethics and Transformative Values, da mesma universidade. A quem ainda relaciona meditação com a figura de um monge isolado em uma montanha, sugerimos atenção redobrada nas próximas páginas.
Filosofia > BUDISMO OVERDRIVE
Em 1951, as universidades Princeton e Dartmouth protagonizaram uma emocionante final da liga universitária de futebol americano. Em uma partida sanguinária, Princeton acabou levando a melhor. Depois do jogo, os psicólogos Albert Hastorf e Hadley Cantril, de Princeton, notaram que os jornais das faculdades contavam histórias diferentes sobre o ocorrido, com versões convenientes a ambos. Cientes dos perigos de se confiar na memória, eles exibiram então uma gravação da partida aos alunos. E, mais uma vez, cada um relatou visões distintas. O que os psicólogos concluíram é o que qualquer brasileiro que viu a alegria dos alemães depois do 7x1 sabe: cada aluno assistiu a um jogo diferente, apesar de ele ter sido o mesmo. Ou seja, o cérebro faz com que a realidade seja tão confiável quanto um arquivo .exe. Segundo a tradição tibetana, o príncipe indiano Sidarta Gautama descobriu isso, no século 6 a.C., quando, ao meditar durante anos, concluiu que a origem do sofrimento vinha da falsa percepção que temos da realidade. Foi assim que Sidarta tornou-se Buda — que em sânscrito quer dizer “o desperto” ou “o iluminado”. Segundo o budismo, qualquer pessoa que consiga sair do Facebook, seguir os ensinamentos e meditar o suficiente consegue se transformar em um buda. Mas os benefícios aparecem muito antes. Não é à toa que, segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin, o homem mais feliz do mundo é o monge francês Matthieu Ricard, um doutor em genética molecular que decidiu se dedicar à filosofia tibetana. Os cientistas constataram que, ao meditar, o monge alcançou níveis de atenção nunca registrados antes, o que faz com que ele tenha uma capacidade superior de se sentir feliz.
Buda hi-tech: O monge Matthieu Ricard é considerado o homem mais feliz do mundo, segundo pesquisadores americanos (Foto: University of Wisconsin - Madison University Communications)
Com sede em mais de 40 países, a Nova Tradição Kadampa, uma apresentação moderna do budismo, mostra que é possível explorar o cérebro sem se mudar para o Himalaia. Para o monge Gen Kelsang Togden, diretor desta tradição para a América Latina, o volume de estímulos das novas tecnologias é o gatilho de vários distúrbios. “Quando a pessoa resolve meditar, ela se dá conta de que a mente é como um macaco louco”, explica. “Claro que a pessoa vai se frustrar na primeira tentativa e desiste exatamente por causa do problema que está tentando resolver.” Para ele, se familiarizar com a meditação até torná-la um hábito é a forma mais eficaz de acalmar o primata hiperativo interior. “Qualquer coisa que você nunca tenha feito antes vai parecer estranha no começo — a meditação, talvez, ainda mais, porque faz com que a pessoa olhe para dentro de si”, diz o monge. “Sem disciplina e persistência, não se aprende nem a jogar futebol.”
Criatividade > CÉREBRO SELVAGEM
Depois de assistir a filmes como Veludo Azul e Coração Selvagem ou à série Twin Peaks, não dá para negar que o cineasta David Lynch é um cara criativo. O diretor afirma que a meditação transcendental é a responsável por fazê-lo acessar as ideias mais escondidas do cérebro. A técnica difere do budismo por não ter ligação com nenhuma religião ou filosofia. Assim como na meditação da atenção plena (ou mindfullness), o praticante se concentra em um ponto — um mantra ou um objeto, por exemplo — para melhorar a atenção. No livro Em Águas Profundas (Ed. Gryphus), Lynch escreveu: “Se você quer pegar um peixinho, pode ficar em águas rasas. Mas se quer um peixe grande, terá que entrar em águas profundas”, referindo-se aos vários níveis de pensamento. A distúrbios como a depressão e a raiva, o cineasta dá o criativo nome de Traje de Borracha de Palhaço da Negatividade. “Ele é sufocante. Mas logo que você começa a meditar e a mergulhar mais profundo, ele se dissolve. E, quando se dissolve por completo, você obtém a liberdade.” Pobre Laura Palmer.
 (Foto: Getty Images)


Corpo são > ALFORRIA PARA O CÉREBRO
Desde 2011, o Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP, vem implantando um programa de redução de estresse baseado na meditação da atenção plena, aos moldes do que foi criado na Universidade de Massachusetts, em 1979. “As pessoas não vivem o presente, são escravas do pensamento compulsivo, sempre pensando no que vão fazer a seguir. Isso cria um estado de alerta constante, que origina o estresse e, consequentemente, doenças como a hipertensão”, diz o psicanalista Rubens de Aguiar Maciel, coordenador da clínica. “Com apenas uma semana de meditação já é possível encontrar pequenos benefícios. As relações interpessoais melhoram, o que resulta em um efeito cascata”, explica. Também foi pensando na saúde que, em novembro, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou a criação do Ministério da Yoga, para promover a prática que mistura exercícios físicos com a meditação.
Vale do silêncio > MEDITAÇÃO S.A.
Existe uma razão para os funcionários de empresas como o Facebook e o Twitter passarem parte de seus dias em posição de lótus. E não é porque o Vale do Silício é um recanto de ex-hippies saudosos. “A meditação é como um exercício. Se você medita, vai ganhando aptidão mental e emocional. Com isso, todos os aspectos da sua vida melhoram, incluindo saúde, felicidade e produtividade. É por isso que ela é importante para as empresas”, explica a GALILEU o engenheiro Chade-Meng Tan, autor do livro Busque Dentro de Você (Editora Novas Ideias). Funcionário número 107 do Google, onde trabalha desde 2000, Meng já ajudou mais de mil colegas a encontrar o caminho da felicidade, através de exercícios mentais e de respiração, baseados no budismo. Em um artigo, o biógrafo de Steve Jobs, Walter Isaacson, comentou a influência dessa filosofia na vida do empresário. “O foco foi uma característica arraigada na personalidade de Jobs, e foi aperfeiçoado com seu treinamento zen. Ele filtrava incansavelmente o que considerava ser uma distração.” Isso refletia, inclusive, no design simples dos seus produtos — e, talvez, até na predileção pela recorrente camisa preta de gola alta que usou durante anos. Em uma prática que prega o bem, é irônico pensar que, em um ambiente competitivo como o do trabalho, os benefícios da meditação possam ser usados para conseguir vantagens em cima dos colegas. Para Meng, isso é possível. “Na tradição que eu venho [budista], temos uma palavra para isso: miccha samadhi, que significa ‘concentração errada’”, explica. Segundo o engenheiro, isso acontece quando o treino da meditação não é feito de forma correta.  Por isso, é importante aprender com pessoas que estejam preocupadas em transmitir os valores da compaixão e da sabedoria, tornando a prática completa. Mas nem todos pensam assim. Em uma entrevista à Bloomberg, o autor do livro Evolving Dharma: Meditation, Buddhism, and the Next Generation of Enlightenment (sem tradução no Brasil), Jay Michaelson afirma que samurais e pilotos kamikaze meditavam para melhorar suas capacidades homicidas. De qualquer forma, não há dúvidas de que o ambiente no trabalho fica mais acolhedor quando ninguém corre o risco de ser degolado com uma espada.
Dinastia Meng: O guru informal do Google,  Chade-Meng Tan, já levou a paz a mais de mil funcionários da empresa (Foto: Peter DaSilva/ The New York Times)
>>>FOCA NO TRABALHO
Chade-Meng Tan, o guru da meditação do Google, dá duas dicas simples para aumentar a concentração no expediente
1. “Descanse a mente por pequenos períodos de tempo. Por exemplo, quando estiver indo ao banheiro ou esperando algum programa abrir no computador, volte sua atenção para a respiração, que seja um suspiro apenas. Faça isso várias vezes ao longo do dia.”
2. “Pratique a gentileza. A cada hora, durante dez segundos, escolha duas pessoas e pense consigo mesmo: ‘Eu desejo que essa pessoa seja feliz, e desejo que essa outra pessoa também seja feliz’. Assim, você desenvolve o hábito mental da gentileza. Isso é ótimo para gestores.”
Paz no inferno > PRISON (MENTAL) BREAK
Se muitos acham “difícil” meditar com as distrações do cotidiano, qual seria a palavra para definir um programa de meditação de dez dias, em uma prisão de segurança máxima? Foi o que aconteceu no Alabama, em 1999, como mostra o documentário The Dhamma Brothers, disponível no Netflix. Dando o spoiler, o diretor do prisídio, Ron Cavanaugh, afirmou ao The New York Times: “Os prisioneiros se tornaram aptos a controlar a raiva.” Como afirma a bióloga do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, Elisa Kozasa: “Quem medita com regularidade tende a evitar respostas impulsivas.” Apesar do treinamento na cadeia ter sido interrompido por membros da igreja que temiam que os internos estivessem “se tornando budistas”, o programa da psicoterapeuta Jenny Phillips continuou anos depois, mostrando que até mentes no corredor da morte podem encontrar paz interior.
Benefícios > TUDO DE BOM
A psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR), lista os benefícios da meditação no corpo, além da concentração apurada




 (Foto: Revista Galileu)
5 PASSOS PARA O PARAÍSO
Meditar pode não ser tão fácil, mas é mais simples do que se pensa. Veja cinco passos fáceis para se iniciar na técnica da meditação da atenção plena, ou mindfullness
 (Foto: Revista Galileu)
FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/12/o-universo-no-fundo-da-mente.html

8 técnicas pra memorizar as coisas que você aprende

Como anda sua memória? De acordo com estudo científicos, sua resposta só é honesta se você disser: mal, bem mal. É que pesquisas mostram que nos lembramos apenas de 10% daquilo que aprendemos. Os outros 90% são esquecidos rapidamente, logo depois que a gente aprende.

Infelizmente, não dá pra escrever esse argumento no vestib ular e passar na faculdade, ou então dizer pro professor e esperar aprovação na prova. Especialmente no ensino tradicional, que quase sempre avalia a capacidade de reproduzir conteúdo, a memória é fundamental. Por isso, se você conhecer algumas técnicas que te ajudem a memorizar as coisas que você aprende, pode sair na frente. Confira:
1. Ler e ouvir não bastam
A melhor maneira de aprender é discutindo em grupo ou ensinando o que se está tentando aprender. É que se concentrar é muito mais fácil (mandatório, até) quando você está conversando com alguém sobre um tema ou explicando aquilo. Ler ou ouvir alguém falando é muito mais suscetível a distrações e interrupções no seu processo de concentração.
2. Ache um enfoque do assunto que lhe interesse
É mais fácil lembrar de algo do seu interesse do que de algo que não lhe interessa - óbvio. É por isso que, se você gosta de uma matéria, provavelmente tem muito mais facilidade em aprendê-la. Tente achar um enfoque dentro de um assunto que não te interesse tanto, um recorte ou uma abordagem que tenha mais apelo pro seu gosto pessoal. Depois, na vida adulta, se possível, estude só o que você gosta. A vida vai ser mais fácil.
3. Concentre-se
Deixe de lado as notificações do celular e foque no que está estudando. Se você estiver cansado ou distraído, é muito mais difícil para o cérebro fixar o conteúdo com o qual você está tomando contato.
4. Lembretes na hora certa
Há horas melhores e piores para se lembrar de algo que você aprendeu (e o resgate desse conteúdo ajuda você a fixar as coisas na memória). Se você precisa fixar algum conteúdo, a dica é: estude, estude de novo dali uma hora e depois de 24 horas. Ou use o SuperMemo, um site que calcula o tempo exato em que você vai se esquecer de algo e te ajuda a lembrar imediatamente antes de esquecer.
5. Descanse
Faça pausas entre os estudos. Não dá pra saber exatamente quanto e como você deve parar porque isso varia de indivíduo para indivíduo, mas uma boa técnica é estudar por 45 minutos, que é o tempo máximo que alguém consegue se focar em uma tarefa, na média, e dar uma pausa de 15 a 20 minutos antes de recomeçar. De novo, isso pode variar, então fique atento aos sinais da sua mente.
6. Antes de dormir, logo que levantar
Estudar nessas horas é uma boa maneira de fixar conteúdo, por causa das substâncias químicas liberadas pelo cérebro nesses horários.
7. Faça conexões entre o que você aprende e o que você já sabe
Aprender é um processo conectado, e não individual. Uma maneira excelente de fixar algo novo é conectando isso com algo que você já saiba ou conheça. Por exemplo: ao aprender uma palavra nova em outra língua, você pode tentar conectá-la com um som com que ela se pareça em uma língua que você já conheça, por exemplo.
8. Reflita sobre o que você aprendeu
Reserve 15 a 20 minutos entre cada sessão de estudo pra refletir sobre o que você acaba de aprender. Essa reflexão sobre o conteúdo, que provavelmente vai fazer você questionar e correlacionar o aprendizado com coisas que já sabe, também ajuda a fixar coisas na memória.

8 técnicas psicológicas para lidar com stress e ansiedade

Muitos estudiosos consideram o stress e a ansiedade os males característicos do nosso século. São várias as características da vida moderna que, se não causam, despertam e não ajudam a domar os medos irracionais: a vida violenta das grandes cidades - em SP, por exemplo, cerca de 30% da população sofre com alguma perturbação mental -, as pressões profissionais e sociais que as redes sociais acirraram e o consumo excessivo de informação são alguns dos fatores que podem agravar ansiedade e stress.
Sintomas típicos de stress e ansiedade incluem taquicardia, cansaço frequente, insônia, falta de ar, irritabilidade. Se você já teve algum quadro clínico associado a alguma dessas coisas, sabe o quão difícil é se livrar delas. E embora a gente sempre sugira buscar um médico caso você perceba que anda nervoso demais e isso esteja afetando sua saúde, há várias técnicas aprovadas por psicólogos que podem te ajudar a lidar melhor com esse tipo de coisa:
1. Esteja presente
Você já deve ter lido outra de nossas listas de lifehacks e já deve ter se deparado com a sugestão "medite". Sem medo de parecer repetitivo, a gente vai nessa linha de novo: meditar é apenas uma das maneiras de estar presente. Praticar exercícios, fazer caminhadas ou mesmo ter um hobby que tome 100% da sua atenção - essas coisas focam você no momento e evitam que você pense no que poderia ter sido e não foi e nas possibilidades do futuro, coisas que costumam intensificar a ansiedade e o stress.
2. Entenda o poder da sua respiração
Ansiedade e stress geram respiração ofegante. E retomar o controle da sua respiração pode, no caminho inverso, acalmar sua mente. Respire fundo algumas vezes quando sentir que está nervoso e isso enviará ao seu cérebro a mensagem que você está calmo - já que quem está calmo respira devagar.
3. Cultive um olhar diferente em relação aos seus problemas
Você pode olhar pra uma situação estressante - uma reunião com um cliente - como uma situação estressante ou como uma oportunidade de impressionar alguém importante no seu network. É tudo uma questão de ponto de vista. Deixe a pressão te ajudar a fazer um trabalho melhor, em vez de trazer à tona suas inseguranças.
4. Aceite o que você não pode mudar
Com o perdão do clichê, clichês são clichês por uma razão: eles são verdade. Algumas coisas são o que são e lutar contra elas mentalmente, perguntando porque elas estão acontecendo com você, se culpando ou se martirizando só vão te deixar mais ansioso. Aceite que o problema é do jeito que é: deixe de pensar como poderia ter sido diferente caso as coisas... tivessem sido diferentes. Há coisas que você não pode controlar. Você não pode escolher o que seu chefe, seu marido ou sua sogra vão te falar, mas pode escolher como lidar com isso.
5. Ocupe a mente (mas não muito)
Mantenha-se ocupado o suficiente para não deixar o ciclo de pensamentos negativos seguir seu curso. Não adianta se estressar mais ainda, mas tente manter-se compenetrado em tarefas de alto nível de atenção e que não sejam muito chatas.
6. Exercite-se
Esse é outro clichê das nossas listas. É que se exercitar faz bem pra sua mente e pro seu corpo, e como não poderia deixar de ser, ajudar a diminuir os níveis de stress e ansiedade. Uma caminhada basta: depois de 21 minutos andando, você já sente alguns efeitos benéficos do exercício no seu organismo: mais calma, foco e disposição.
7. Durma bem
Publicamos um guia com dicas para dormir melhor. Dormir bem e suficiente pode ser a solução pra muitos problemas do seu dia a dia, e não é diferente com stress e ansiedade, que inclusive causam insônia. Então, minimizar distrações e luzes, fazer do seu quarto e da sua cama um santuário do sono e esvaziar a cabeça antes de dormir podem te ajudar.
8. Não seja vítima do perfeccionismo
Sucesso não é uma linha reta, embora pareça assim quando a gente olha pra quem é bem sucedido. Problemas acontecem na vida de todo mundo, as pessoas falham e precisam recomeçar e você não está imune a isso. Se cobrar por perfeição é absurdo porque não é justo com você - além disso, muita gente que é perfeccionista ao extremo só é cruel assim consigo mesmo, porque seria incapaz de cobrar tanto os amigos e os colegas de trabalho, por exemplo. Ou seja: porque você faz consigo o que não faria com os outros?
Não confunda perfeccionismo com um desejo por dar sempre o seu melhor . O perfeccionismo é uma cobrança cruel e irreal e leva à depressão, ansiedade, vícios e é paralisante - especialmente quando deixamos de fazer o que queremos por medo de que não seja perfeito.